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L’ORÉAL VOLTA A PREMIAR A CIÊNCIA NO FEMININO

  • 21ª edição das Medalhas de Honra L’Oréal para as Mulheres na Ciência distingue quatro cientistas com projetos de elevado impacto social e científico
  • Cada vencedora recebe uma bolsa de 15 mil euros, num total de 60 mil euros investidos
  • Projetos premiados nesta edição incidem sobre desafios nas áreas da saúde e sustentabilidade marinha

Lisboa, 27 de maio de 2025 - Já são conhecidas as quatro vencedoras da 21ª edição das Medalhas de Honra L’Oréal para as Mulheres na Ciência, integrado no programa internacional L’Oréal-Unesco For Women in Science. Ana Rita Lopes- Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; Céline Gonçalves - Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS), Universidade do Minho; Paola Alberte - IST-ID, Instituto Superior Técnico; e Patrícia Henriques - i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde - Universidade do Porto; são as investigadoras distinguidas, numa parceria entre a L’Oréal Portugal e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) que já apoiou mais de 70 mulheres em Portugal. A nível internacional, o programa L’Oréal – Unesco For Women in Science já apoiou 4.400 mulheres da ciência de todo o mundo ao longo dos últimos 27 anos.

As quatro investigadoras foram selecionadas de entre várias dezenas de candidatas pela relevância dos projetos apresentados. Cada uma é reconhecida com um prémio individual de 15 mil euros, num total de 60 mil euros investidos. A seleção coube a um júri científico presidido por Alexandre Quintanilha, Professor catedrático jubilado e investigador na área da Física.

Esta edição reconheceu projetos de elevado impacto social e científico, que visam respostas concretas para desafios nas áreas da saúde e da sustentabilidade marinha. As quatro investigadoras irão receber bolsas para apoiar financeiramente os projetos distinguidos, reforçando o compromisso da L’Oréal em inspirar futuras gerações de mulheres a seguir carreiras na ciência, quebrando barreiras de género e promovendo a diversidade no campo científico.

“É com enorme satisfação que celebramos mais uma edição deste programa que, ao longo dos últimos 21 anos, tem apoiado jovens mulheres que fazem avançar a ciência em Portugal – e, por extensão, fazem avançar o mundo. O apoio às mulheres na ciência é essencial para promover um progresso mais inclusivo e representativo, face aos desafios persistentes, como a desigualdade salarial e a sub-representação em cargos de liderança”, afirma Gonçalo Nascimento, Country Coordinator da L’Oréal em Portugal.

“É u enorme orgulho premiarmos o percurso destas investigadoras que, com talento, resiliência e trabalho, têm contribuído para projetos notáveis. São um exemplo para as novas gerações e uma demonstração clara de que o contributo das mulheres para a ciência é inegável”, acrescenta.

O programa internacional L’Oréal–UNESCO For Women in Science serviu de inspiração a dezenas de iniciativas locais dirigidas a jovens e mulheres investigadoras, apoiando-as a dar continuidade às suas carreiras científicas e a sensibilizar os decisores - e a sociedade em geral - para uma ciência sem barreiras de género. 

Foi neste âmbito que nasceram, em 2004, as Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência. A iniciativa nacional distingue, anualmente, cientistas jovens e já doutoradas, com idade até 35 anos (mais um ano por cada filho) e com projetos promissores nas áreas das Ciências, Engenharias e Tecnologias para a Saúde ou para o Ambiente. 

A cerimónia de entrega das medalhas tem lugar no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, esta terça-feira, dia 27 de maio, num momento de celebração da ciência no feminino.

As informações sobre o programa L’Oréal for Women in Science podem ser encontradas em: https://www.loreal.com/pt-pt/portugal/blog/pessoas/for-women-in-science-na-loreal/

As cientistas distinguidas e os seus projetos

Ana Rita Lopes – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Responsável pelo projeto Under Pressure, investiga os impactos do aquecimento global e da poluição marinha (nomeadamente por resíduos de fármacos) nas relações simbióticas entre anémonas e os seus parceiros marinhos, contribuindo para políticas de conservação mais eficazes e proteção da biodiversidade.

Ana Rita Lopes

Céline Gonçalves – ICVS, Universidade do Minho

Através do projeto EVision, trabalha no desenvolvimento de um método de diagnóstico e monitorização do glioblastoma, o tumor cerebral mais agressivo em adultos, através da identificação de uma “assinatura molecular” no sangue, que permita um diagnóstico precoce e um acompanhamento mais eficaz da doença.

Celine Goncalves

Paola Alberte – IST-ID, Instituto Superior Técnico

Responsável pelo projeto WireCan, desenvolve sistemas nanobioeletrónicos ativados por ultrassons que travam o crescimento de células cancerígenas ao corrigir a sua atividade bioelétrica. A investigadora pretende aplicar esta abordagem a tumores como o glioblastoma e a doenças como a de Parkinson.

Paola Alberte

Patrícia Henriques – i3S, Universidade do Porto

Criou o dispositivo GOcap®, que desinfeta cateteres de hemodiálise com luz infravermelha e óxido de grafeno, sem recurso a antibióticos. A inovação, sustentável e reutilizável, visa reduzir infeções, mortalidade e custos hospitalares.

Patricia Henriques